quinta-feira, 9 de junho de 2011

Previ estuda internacionalizar empresa de autopeças Tupy


São Paulo - A Previ estuda a internacionalização da Tupy, empresa de autopeças de cujo capital detém 35,6%. "Analisamos a expansão desse negócio inclusive no mercado externo", afirmou o diretor de Participações da Previ, Marcos Giovanne Tobias da Silva. Avaliada em R$ 569,7 milhões, a participação do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil na Tupy registrou um ganho de 118,68% nos últimos 12 meses. O investimento responde atualmente por 0,61% da carteira de renda fixa da fundação. Além da Previ, o BNDES também está no bloco de controle da Tupy. A companhia é comandada atualmente por Luiz Tarquínio, ex-presidente da Previ.

Já sobre uma possível união entre a CPFL e a Neoenergia, o presidente da Previ, Ricardo Flores foi categórico ao afirmar que ainda não há uma decisão tomada nem um "dificultador" no processo. "Avaliamos todas as possibilidades junto às empresas que possam gerar valor", disse. Ambas as companhias do setor elétrico têm participações da Previ. Ontem, Flores fez um balanço de um ano à frente do fundo de pensão. Nos últimos 12 meses, a entidade viu seu patrimônio crescer R$ 13,5 bilhões, totalizando R$ 153,8 bilhões.

Interessados no varejo

O diretor de Investimentos do fundo de pensão, Rêne Sanda, revelou que a entidade pretende olhar com "carinho" para as próximas ofertas iniciais de ações (IPO na sigla em inglês) de empresas ligadas ao setor de consumo. A Previ quebrou nas últimas semanas um jejum de cinco anos e participou do IPO do Magazine Luiza, com um investimento de R$ 60 milhões para garantir uma participação de 1,85% no capital na companhia de varejo. A próxima empresa do setor a realizar é a InBrands, que atua mais na consolidação de marcas no setor de varejo na alta moda.

Além desse negócio, Sanda conta que a Previ vem se preparando para trabalhar em um cenário de tendência de queda de juros no longo prazo. De acordo com ele, o fundo registrou um crescimento em torno de 15% na exposição em risco privado. Hoje, esse segmento já responde por 10% da carteira de renda fixa.

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